segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Entrevista: André Jorge, pré-candidato à Prefeitura de Franca

(do Jornal "FOLHA FRANCA")

A eleição municipal para a escolha do prefeito e dos vereadores só acontecerá no segundo semestre, mas a movimentação em torno dos nomes que enfrentarão o atual prefeito Sidnei Rocha (PSDB) já está acirrada em Franca.

Entre vários políticos conhecidos, um nome se destaca como uma das novidades mais promissoras. Trata-se do jovem advogado e empresário do setor de comunicação, André Lemos Jorge, de 29 anos.

Sócio-proprietário da Nova TV, dono de escritórios de advocacia em São Paulo e Brasília, onde ocupa um cargo no Ministério da Educação (CAPES), é portanto, bem articulado politicamente.

André Jorge já conseguiu ser indicado por seu partido, o PPS, como pré-candidato a prefeito, obtendo apoios políticos de partidos expressivos e com representatividade no Congresso Nacional, como o PMDB, o PV, além de outros não menos importantes, casos do PMN, PHS, PC do B, e, provavelmente, o PTN.

Outros partidos também estão sendo sondados para compor uma aliança forte, capaz de fazer um bom papel no cenário político municipal, disputando o Executivo e cadeiras na Câmara de Vereadores.

Na manhã de domingo, 17 de fevereiro, André Jorge recebeu a equipe do Folha Franca em sua chácara, no Belvedere dos Cristais, para uma entrevista exclusiva sobre o cenário político francano.

Acompanhe as opiniões do jovem advogado, que surge como um dos grandes nomes para o pleito municipal de 2008:

Folha Franca- André, por que esta escolha pela política?

André Jorge - Na verdade, meu partido discute candidatura própria em Franca desde 2006. A gente faz reuniões semanais. Este grupo vem sendo fortalecido, de modo que, inevitavelmente, em 2008, teremos candidato a prefeito em Franca. Acredito que o grupo se expandiu. Hoje temos seis partidos próximos da gente. A cada dia, este grupo ganha corpo e teremos um uma opção a mostrar para Franca em 2008, sem agressões e sim com propostas.

FF- Dentre os partidos que, provavelmente, farão aliança com o PPS, está o PMDB. É viável ter uma representação forte como este partido na luta pela prefeitura de Franca?

AJ- Acho que sim. O PMDB é um partido historicamente muito forte na região, bem como nacionalmente. É sempre importante numa coalizão termos um partido com maior representatividade na Câmara dos Deputados, porque isso repercute também no tempo de televisão. Em uma campanha municipal, por conta da proibição do showmício, dos brindes, camisetas, enfim, temos de olhar para a TV. Esta campanha de 2008 deverá ser muito focada na qualidade dos programas e na capacidade de transmitir à população os ideais do grupo.

O PMDB tem pensamento similar ao do PPS, que é o de estar conversando. Política é a arte de conversar todo tempo, o tempo todo. Nos últimos meses, nos aproximamos do PMDB. Fizemos reuniões com integrantes do PMDB, não tendo havido rejeição ao ideal do grupo, que é o de propor, na urna eletrônica, um novo candidato. Obviamente que, a exemplo do PPS, o PMDB e o PV têm os seus nomes. O do PPS hoje, por consenso é o meu. Pode ser que daqui a dois, três meses, o partidos apontem outros nomes, mas, hoje, o PPS, ao lado do PV, PHS, PMDB, PMN, PC do B, e, provavelmente, o PTN, já abriram nova frente de conversas em Franca para que a gente possa representar esta nova opção.

FF- Pode parecer que André Jorge é um desconhecido na política francana. Porém, suas experiências na Câmara Municipal de São Paulo, no gabinete do deputado estadual Gilson de Souza (DEM), nos corredores do Congresso Nacional, em Brasília, e em outros centros políticos, o credenciam como pré-candidato a prefeito?

AJ- Desde 8 anos de idade me recordo de conviver com políticos. Meu pai, Wiliam Wanderley Jorge (Procurador de Justiça aposentado e professor de Direito), foi candidato a deputado federal em 1982 e em 1986. De lá para cá, venho me envolvendo com política, estudando e transpirando. Obtive êxito no movimento estudantil quando cheguei na PUC, em São Paulo, mas fui iniciado em Franca, no colégio Alto Padrão, em 1995, pelas mãos da minha querida professora de história Bela (Maria Izabel Miguel Mendes), quando vencemos as eleições para o Grêmio estudantil.

Em 1997, ingressei na faculdade de Direito na PUC, uma efervescência política enorme, onde acabei indo para o Centro Acadêmico. Fui convidado para atuar na campanha do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho, em 1998, quando ele era candidato a deputado federal. Com isso, conheci todo o Estado de São Paulo. À época, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT) era vereador em São Paulo.

Meu professor de Direito Administrativo na PUC, Cardozo me convidou a fazer parte do seu gabinete, na Câmara Municipal. Também atuei na Câmara Municipal de Osasco, no gabinete do vereador Délbio Teruel. O grupo era super jovem. O mais velho do gabinete tinha 31 anos, incluindo o vereador Teruel.

Quando Gilson de Souza se elegeu deputado estadual pela primeira vez, conversamos, e fui trabalhar como advogado em seu gabinete. Hoje, ocupo cargo no Ministério da Educação, em Brasília, mais especificamente, na CAPES, que é a agência de fomento de bolsa e de pós-graduação. Convivo com o ministro da Educação, com o presidente da CAPES nos últimos três anos, o que me deu experiência sobre a política nacional. De 1986 para cá, acho que não me afastei da política em momento algum. Queria tentar trazer um pouco de toda esta bagagem para Franca.

FF- Você também é empresário de comunicação, com a NOVA TV. Qual o papel da imprensa no processo eleitoral?

AJ- É fundamental. Observe que a Constituição de 1988 tem um traço distintivo, que é a liberdade de imprensa. Hoje em dia, muito se avança neste sentido, entre a liberdade de imprensa e o direito à intimidade. Discutimos muito isto na pós-graduação (André Jorge é Mestre e Doutorando em Direito Constitucional) porque, por vezes, a imprensa tem sido elevada à condição de 4º Poder, e, em alguns casos, até de 1º Poder.

Quando você diz a alguém que vai processá-lo, ele não tem tanto medo quanto se você ameaçar estampar o nome dele em uma página de jornal. Ele teme mais a condenação pela imprensa, que não tem recurso, nem dilação de prazo, a ser processado no Judiciário, que tem todo um trâmite, muitas vezes dito lento, mas que garante o direito de defesa das pessoas. A imprensa em Franca é muito sólida. Temos três rádios AM, cinco FMs, vários jornais; a NOVA TV, a TV Record, a Clube e a EPTV.

A imprensa tem de cobrar, exigir, porque ela é os olhos e os ouvidos do povo, como dizia Rui Barbosa. Fico feliz de termos uma imprensa tão sólida, tão tradicional, e tão competente como a de Franca.

FF- A partir de 2008, provavelmente, teremos segundo turno para prefeito. Este detalhe pode definir a eleição?

AJ- O segundo turno define tudo. Muda tudo. Franca nunca conviveu com uma eleição em segundo turno. Estive muito próximo da eleição em que Paulo Maluf perdeu para Mário Covas, no governo de São Paulo. À época, eu trabalhava na campanha de Fleury para deputado. Essa percepção de que a eleição está ganha é errônea. Ninguém ganha nada na véspera. Se não tentar, não há chance. Existe uma frase folclórica na política que diz: “Eleição é igual mineração. Só depois da apuração”.

Segundo turno em Franca muda tudo. Sobretudo porque temos um prefeito que, certamente, tentará a reeleição. Temos uma sensação de favoritismo que, em alguns momentos, foi propagado por alguns meios de comunicação, mas, se a eleição não for decidida no primeiro turno, naturalmente, a população tende a pensar melhor no segundo turno, que seria outra eleição. Se esquece tudo o que houve, todo o favoritismo, toda pesquisa. Nada serve. O que serve é o último dia, o voto depositado na urna e a apuração. Não tem lógica nenhuma.

FF- É aí que entram os grupos de apoio?

AJ- É verdade. Por isso que a sensação que alguns têm de que o prefeito atual é imbatível, já começa a se desmistificar. Como a pesquisa quantitativa, que leva as pessoas a acreditarem em algo que não existe. Já tivemos exemplos de candidatos que lideravam pesquisas deste tipo e acabaram perdendo a eleição em Franca. Sobretudo em um ano antes da eleição.

A partir de março é que as conversas evoluem. As chapas irão se definir em junho, com a realização das convenções. Até lá, não existe candidatura. Daí a importância dos grupos políticos, para desmistificar a sensação de vitória antecipada e, também, por conta de tirar da cabeça das pessoas que o favoritismo é bom. Não é. É bom para quem disputa a eleição na condição de não favorito. Se ocorrer o segundo turno, a eleição pode mudar. A lógica vai toda pelo ralo.

FF- Como deve ser a administração municipal com o PPS no poder?

AJ- Deveremos focar mais o social e o emprego. Acredito que o trabalho de base nos Centros Comunitários tem de ser fortalecido. As creches merecem apoio financeiro maior. Não se admite uma creche conviver com um déficit mensal de R$ 6 mil. Por exemplo, imagine que a subvenção da prefeitura é de R$ 5,3 mil e a entidade gasta R$ 11,5 mil, sendo que a responsabilidade é do poder executivo municipal. Temos de ampliar este valor da subvenção. Cuidar das crianças nas creches. Construir berçários para que as mães possam trabalhar. Cuidar da periferia nos Centros Comunitários. Na Educação básica, Franca está entre as 100 piores cidades no Estado de São Paulo. Isso é lamentável, é caótico. Precisamos mudar esta situação rapidamente.

Na saúde, temos de criar outros prontos-socorros pela cidade. É inadmissível que um morador no Jardim Aeroporto atravesse a cidade para ser atendido no Janjão. Isso é uma loucura. Temos de criar novos empregos e apoiar o esporte. Além da Francana e do Franca Basquete, temos de incentivar o esporte amador. Tenho amigos pessoais no basquete e na Francana. Em São Paulo e Brasília, quando me perguntam qual o meu time preferido, respondo que é a Francana. Acho que o esporte tira as pessoas da rua, transforma a cidade em um ambiente cultural muito mais agradável. Temos de buscar parcerias com grandes empresas. Precisamos formar um Centro de Excelência do Basquete em Franca. Tenho também amigos que todos sábados acordam às 7 horas da manhã, colocam chuteiras e vão para um campo de futebol. Pouca gente sabe da quantidade de torneios amadores de futebol que temos em Franca. Temos de apoiar a Liga Francana de Futebol Amadora, fomentar o esporte amador, que é muito barato e dá bons resultados.

FF- O eleitorado feminino hoje, praticamente, decide eleição em Franca. Houve época em que determinado candidato ganhou muitos votos das mulheres, que o achavam bonito. Você acha que sua aparência pode angariar votos, ou não tem nada a ver?

AJ- Não havia pensado nisso. Nem me considero uma pessoa de aparência bonita. Me recordo que o Maurício Ribeiro ganhou muitos votos das mulheres, que, hoje, realmente, definem uma eleição. Se vier o voto apenas pela aparência é bom, mas temos de ter propostas para o público feminino. Acredito que a mulher tem de ser inserida com maior intensidade no trabalho. Temos de dar a elas melhores oportunidades. Não há motivos para a mulher ganhar menos do que o homem. Sempre digo que mulher é muito mais organizada do que o homem. E, em muitos casos, mais competentes.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Momentos do 1º Encontro de Pré-candidatos do PPS/SP

Governador José Serra participa do 1º Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS/SP

Roberto Freire, José Serra, Davi Zaia e Dimas Ramalho na entrada do Encontro

O presidente estadual do PPS/SP, Davi Zaia, agradece a presença do governador

Luiza Erundina, José Serra, Roberto Freire e Soninha Francine

Governador José Serra, Roberto Freire e Luiza Erundina

Luiza Erundina, Roberto Freire e Soninha Francine

Mais de mil pessoas lotaram os cinco auditórios da Assembléia Legislativa

Soninha, Carlos Fernandes e João Batista de Andrade no Painel sobre Juventude e Cultura

Fábio Feldmann (PV) fala no Painel de Meio Ambiente, entre o prefeito Edinho Araújo e José Valverde

Painel sobre Segurança e Direitos Humanos reuniu Orlando Fantazini e Dimas Ramalho

Painel sobre Marketing e Legislação Eleitoral foi dos mais concorridos

Orlando Fantazini, Dimas Ramalho, José Serra e Davi Zaia

Governador José Serra (PSDB) participa do Encontro de pré-candidatos, ao lado de parlamentares do PPS, Luiza Erundina (PSB) e Roberto Freire

Cultura e Juventude: ações com a marca do PPS em São Paulo

O painel sobre Juventude, Cultura e Lazer, que ocorreu durante o 1º Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS, reuniu a vereadora e pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine; o cineasta e ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Batista de Andrade; e o músico e vereador de São Miguel Arcanjo, Dudu Terra. A coordenação da mesa foi do presidente municipal do PPS/SP, Carlos Fernandes.

A vereadora Soninha Francine iniciou a sua fala ressaltando a importância de se definir políticas públicas específicas para a juventude.

"Os jovens têm direitos universais, mas também as suas peculiaridades", afirma Soninha. "É uma passagem da etapa de proteção da família e da tutela do Estado para a fase da autonomia, que têm sutilezas e complexidades."

Para Soninha, cabe ao Estado oferecer estrutura, apoio, educação e oferta de oportunidades nesta etapa de descobertas e de rupturas importantes. Ela sintetiza este período de escolhas com o vestibular - "Que eu abomino, porque todo o processo educativo é voltado para isso", afirma a vereadora.

"Para fazer escolhas acertadas, o jovem precisa ter o seu repertório, construir valores como responsabilidade (saber que tudo o que a gente faz no mundo tem um impacto), noção de respeito, solidariedade, paciência, compreensão de visões divergentes e espírito crítico", defende. "Essa formação é muito mais importante do que ensinar o aluno a ler a tabela periódica."

Soninha abordou ainda outros temas relacionados à juventude e à cultura, geração de emprego e renda, esporte, lazer, violência, drogas e educação sexual.

Na questão do emprego, a vereadora lamenta que a situação econômica do país obrigue os jovens a entrarem cada vez mais cedo no mercado de trabalho, quando o ideal seria o oposto.

Neste sentido, a Cultura é "um antídoto contra o crime e a violência". Soninha entende que as políticas públicas nesta área têm um papel importante ao permitir que os jovens possam usufuir de seus direitos e liberdades de consumir ou produzir o bem cultural, descobrir os seus talentos e ter prazer.

"É fundamental oferecer oportunidades para que as pessoas usufruam de ir ao circo, ao cinema, à dança, ao esporte, que tenham condições para isso", afirma. "E que o melhor exemplo em uma comunidade seja, por exemplo, o melhor no basquete de rua e não aquele que toca o terror na quebrada."

Soninha também falou sobre a falta de credibilidade na política e nos políticos. "Não são apenas os jovens, mas a população em geral que tem toneladas de motivos para estar de saco cheio da política", opina. "Os jovens ao menos ainda têm a indignação, agitam e se organizam de alguma forma alternativa, têm a chama para mudar alguma coisa na sociedade, então precisamos tornar a política convidativa para esses jovens indignados."

Cultura

A visão do ex-secretário de Cultura João Batista de Andrade coincide em vários aspectos com os princípios e valores defendidos por Soninha Francine.

"O Estado precisa incentivar políticas públicas e desenvolver culturalmente o país sem que ele seja indutor ou interfira politicamente", afirma João Batista. "Devemos pensar no interesse coletivo e atender a sociedade, que exige a interação dos diversos conjuntos da Nação."

Em sua passagem pelo governo, ressalta que foi o primeiro secretário a promover audiências públicas sobre políticas culturais. "Na Secretaria, criamos conselhos em todas as áreas da Cultura para que cada segmento discutisse e definisse as suas prioridades e formas de atuação", afirma. "Implantamos o compartilhamento do poder de decisão para chegarmos à busca do consenso."

Ele conta emocionado do "avanço da mentalidade político-cultural" que presenciou em todo o Estado de São Paulo. "Todo município, por menor que seja, quer ter o seu cinema, a sua escola de música, a sua biblioteca, a sua escola de circo, o seu movimento de hip hop", declara o ex-secretário.

O vereador Dudu Terra, do PPS de São Miguel Arcanjo, deu seu testemunho sobre a importância da intervenção governamental na Cultura. No município paulista com menos de 35 mil habitantes, é motivo de festa encaminhar jovens da cidade a um conservatório musical - para se ter uma idéia de como ações simples ganham enorme repercussão.

"A Cultura gera emprego, é uma grande oportunidade para os jovens, é uma economia crescente", afirma o ex-secretário. "Por isso, eu tenho uma esperança muito grande que essa nossa experiência ajude a disseminar a Cultura e potencializar as ações do PPS."

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Encontro de pré-candidatos do PPS reúne mais de mil na Assembléia

Mais de mil pessoas lotaram os auditórios da Assembléia Legislativa neste sábado (23/2) durante o 1º Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS de São Paulo. Com a presença do governador José Serra, do vice-governador Alberto Goldman, de secretários de Estado, deputados, prefeitos e vereadores, o objetivo do evento foi dar a largada para a campanha eleitoral de 2008, unificar o discurso do partido, compartilhar experiências administrativas e estabelecer diretrizes de políticas públicas com a cara do PPS.

Potenciais candidatos a prefeito e a vereador de centenas de municípios paulistas participaram de um dia inteiro de atividades, com palestras, debates e painéis sobre temas como Segurança, Meio Ambiente, Cultura, Juventude, Desenvolvimento e Legislação Eleitoral.

A iniciativa foi saudada pelo governador José Serra (PSDB), que fez questão de visitar cada um dos cinco painéis que ocorriam simultaneamente em diferentes auditórios da Assembléia. Ele destacou a força do partido em São Paulo e reforçou o desejo de manter uma parceria com o PPS nas eleições de 2008 e 2010.

Serra declarou ainda que o partido cumpre um papel fundamental para a democracia e para a cidadania ao mobilizar seus candidatos e debater temas relevantes para o país e para cada município paulista.

Sobre a eleição na Capital, especialmente, Serra declarou que "com toda a certeza, uma candidatura como a da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo ajuda a qualificar o processo eleitoral e o debate sobre a cidade."

Participação suprapartidária

Além do governador e do vice, ambos do PSDB, o encontro do PPS reuniu lideranças de outros partidos, como a deputada federal Luiza Erundina (PSB), o ex-secretário do Meio Ambiente Fábio Feldman (PV) e os atuais secretários estaduais da Habitação, Lair Krähenbühl, e da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Do PPS participaram, entre outros, o presidente nacional Roberto Freire, os deputados estaduais Davi Zaia (presidente do partido em São Paulo), Roberto Morais (líder da bancada na Assembléia) e Vitor Sapienza; e os deputados federais Arnaldo Jardim (vice-líder da bancada na Câmara) e Dimas Ramalho (secretário de Serviços da Cidade de São Paulo).

Veja aqui a cobertura completa do evento:

Serra classifica encontro de pré-candidatos do PPS como "invejável"

Roberto Freire: "Um partido decente que vai melhorar a vida da gente"

Arnaldo Jardim: "Priorizar metas para conquistar corações e mentes"

Juventude e Cultura: ações com a marca do PPS em São Paulo

Painel sobre Educação discute período integral para ensino básico

Preocupação ambiental deve permear ações públicas nos municípios

Deu na Folha: "PPS sinaliza eventual aliança com PSDB para 2010"

Luiza Eundina é rifada pelo PSB e se aproxima do PPS

Apoio à pré-candidatura de Soninha ganha contorno suprapartidário

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PPS/SP promove encontro de pré-candidatos no sábado, 23/2

O Diretório Estadual do PPS/SP promove neste sábado, dia 23 de fevereiro de 2008, um grande Encontro dos Pré-candidatos de todos os municípios paulistas, na Assembléia Legislativa, para unificar o discurso do partido, compartilhar experiências administrativas e estabelecer diretrizes de políticas públicas com a cara do PPS.

Será um dia inteiro de atividades, com palestras, debates e painéis temáticos, reunindo os potenciais candidatos do PPS com especialistas em cada tema, além dos parlamentares do partido, prefeitos, secretários de Estado e até o governador José Serra (PSDB).

Veja a seguir a programação completa do evento:

8h30 às 9h30 - Credenciamento

9h30 - Auditório Franco Montoro - Abertura com o deputado Davi Zaia, presidente estadual do PPS/SP, e as autoridades presentes.

10h às 11h30 - Auditório Franco Montoro
Painel sobre Educação, sob a coordenação do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), com a presença da professora Maria Helena Guimarães de Castro, secretária estadual da Educação; Carlos Henrique Brito da Cruz, diretor da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e ex-reitor da Unicamp; Pollyana Gama, professora e vereadora do PPS de Taubaté; e Juan Manoel Pons Garcia (PPS), prefeito de São Sebastião.

11h30 às 13h - Ocorrerão cinco painéis simultâneos, nos auditórios do 1º andar da Assembléia:

1) Legislação e Marketing Eleitoral - Auditório Teotônio Vilela
Com a participação de Orjan Olsen, diretor-executivo do Instituto Ipsos-Opinion, e do cientista político Antonio de Pádua Prado Júnior (Paeco), ambos especialistas em pesquisas de opinião e marketing político; e da advogada Fátima Nieto, especialista na legislação eleitoral.

2) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Auditório D. Pedro I
Com o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente em São Paulo, Eduardo Jorge; e os prefeitos de Jaboticabal, José Carlos Hori, e de São José do Rio Preto, Edinho Araújo, ambos do PPS.

3) Gestão Pública e Governança Local - Auditório Franco Montoro
Sob a coordenação do deputado estadual Vitor Sapienza (PPS), com a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PSB); o urbanista e subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho; o secretário de Saúde e ex-secretário de Gestão da Cidade de São Paulo, Januário Montone; e o prefeito de Araras, Luiz Carlos Meneghetti (PPS).

4) Cultura, Juventude e Lazer - Auditório José Bonifácio
Com a participação da vereadora Soninha Francine (PPS), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo; do cineasta e ex-secretário estadual da Cultura, João Batista de Andrade; do deputado estadual Alex Manente (PPS), pré-candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo; e do vereador Dudu Terra, do PPS de São Miguel Arcanjo.

5) Segurança Pública e Direitos Humanos - Auditório Tiradentes
Com o ex-deputado Orlando Fantazini, pré-candidato do PPS à Prefeitura de Guarulhos; e o promotor e deputado federal Dimas Ramalho (PPS).

13h00 às 14h30 - Pausa para o almoço (por R$ 15,00 no restaurante da Assembléia)

14h30 às 16h - Auditório Franco Montoro
Painel sobre Desenvolvimento Social e Urbano, com a participação do secretário estadual da Habitação, Lair Krähenbühl; do prefeito de São Sebastião da Grama, Emilio Bizon (PPS); e do deputado federal Dimas Ramalho, que é também Secretário de Serviços da Cidade de São Paulo.

16h - Encerramento com o pronunciamento do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

Reveja aqui também como foi o 1º Encontro de Pré-candidatos realizado pelo PPS paulistano, em novembro de 2007.