O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, esteve nesta segunda-feira (30/7) com dirigentes da recém-criada União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo (entre eles o presidente estadual do PPS/SP, deputado Davi Zaia, na foto). Impossibilitado de participar do congresso de criação da central sindical, entre os dias 19 e 21 de junho, no Anhembi, o ministro fez uma visita de cortesia e aproveitou para manifestar o interesse do ministério em aprofundar suas relações com a UGT.
O encontro com o ministro se deu na sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, presidido por Ricardo Patah, que também está à frente da UGT. A mais recente central sindical é o resultado da fusão da CGT (Central Geral dos Trabalhadores), com a SDS (Social Democracia Sindical) e da CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores) e sindicatos independentes.
Nesse sentido a central marca uma nítida diferença entre a prática de alguns setores sindicais de dividir, “pois em vez disso, a fundação da UGT veio para unir forças no movimento”, afirmou o vice-presidente da central, Davi Zaia, deputado estadual do PPS e presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que também esteve presente ao encontro com o ministro.
Zaia disse que o ministro Carlos Lupi saudou a criação da UGT e colocou como prioridade de sua pasta a formação e a qualificação profissional. Segundo ele, o ministro deixou claro que pretende contar com a participação das centrais sindicais neste setor e em outros que possam significar avanços, de interesse dos trabalhadores e da nação.
O ministro citou como exemplo de negociação bem sucedida entre patrões e empregados, o acordo que regulamentou a abertura do comércio nos finais de semana. Ele disse que o papel do sindicato da categoria foi fundamental para regular uma atividade que, apesar de autorizada, ainda não estava regulamentada e poderia dar lugar a irregularidades.
(Silvano Tarantelli, da assessoria do deputado estadual Davi Zaia)
