
As alterações mnas contas referem-se à conversão da cobrança pelo serviço de telefonia fixa de pulsos para minutos, que deve ser completada até 31 de julho no Estado de São Paulo.
“Ainda há muitas dúvidas sobre a mudança e pretendemos intervir no processo para defender os direitos do consumidor”, afirmou Alex Manente.
Nesta terça-feira, o deputado do PPS presidiu uma reunião que contou com a participação de representantes de entidades de defesa do consumidor (Idec, Procon e Pró-Teste) e do diretor de produto da Telefônica, Eduardo Bernstein.
Segundo os participantes da reunião, os usuários ainda não estão bem informados das mudanças. Uma das razões apontadas foi o fato da comunicação da Telefonica utilizar linguagem muito técnica, o que leva a população a confundir os planos obrigatórios com os planos alternativos de minutos criados pela operadora.
Um dos pontos de maior preocupação é o detalhamento da conta (especificação das chamadas locais efetuadas, com seu tempo de duração e custo). Segundo o deputado Alex Manente, “o detalhamento das chamadas traz mais transparência na cobrança. O usuário tem o direito de saber o que está pagando”.
Também houve consenso sobre a necessidade da inclusão de um comparativo de gastos entre os planos nas três primeiras contas com o novo sistema de cobrança por minutos. Segundo o representante da Telefônica, ainda não existe consenso com a Anatel sobre isso.
Bernstein informou que a migração de pulsos para minutos teve início, no Estado de São Paulo, em 16 demarço e ao encerrar-se, no dia 31 de julho, terá abrangido 8 milhões de usuários, a um custo para a empresa de R$ 200 milhões em adequação de redes e sistemas e treinamento de pessoal, por exemplo.
O diretor da Telefônica também falou sobre os dois planos oferecidos obrigatoriamente: o Básico – com franquia de 200 minutos, adequado para quem faz chamadas de curta duração, e o Plano Alternativo de Serviço de Oferecimento Obrigatório (Pasoo), com franquia de 400 minutos, indicado para quem faz chamadas longas e usa internet discada.
“Mais de 80% dos clientes têm perfil que se enquadra no plano básico, com chamadas de em média dois minutos e meio”, disse Bernstein.
Os usuários da linha econômica serão transferidos para um plano alternativo equivalente, informou Bernstein. Os horários reduzidos (da meia-noite às 6h durante a semana e das 14h de sábado às 6h de segunda-feira), atualmente tarifados em um pulso, independentemente da duração da chamada, passarão a ter custo único de 19 centavos.(Da assessoria de imprensa do deputado Alex Manente)