quinta-feira, 29 de março de 2007

PPS recebe filiação de pré-candidato à Prefeitura de Jundiaí

O ex-deputado estadual e por três vezes vereador de Jundiaí, Mauro Menuchi , filiou-se ao PPS nesta quinta-feira, 29/3.

A cerimônia de filiação aconteceu na sala da liderança do partido na Assembléia Legislativa. Menuchi foi recebido inicialmente pelo deputado estadual David Zaia, em seu gabinete.

Em seguida, acompanhado pelo deputado e presidente estadual da sigla e por integrantes do diretório municipal do PPS em Jundiaí, dirigiu-se à liderança do partido. Lá foi recepcionado por todos os parlamentares do PPS: pelo próprio David Zaia, pelo líder do partido na Assembléia, Roberto Morais, por Alex Manente, Luis Carlos Gondim e Vitor Sapienza.

David Zaia destacou a importância para o PPS em ter o ex-deputado como filiado. “Jundiaí é uma das grandes cidades do Estado. Para todos nós é motivo de satisfação receber Mauro Menuchi, que tem uma longa trajetória política, inclusive aqui na Assembléia Legislativa, onde foi deputado”, afirmou.

Menuchi, que conhece Zaia há muitos anos, agradeceu a forma como foi recebido pelos novos colegas de partido. Ele deverá disputar pela sigla a Prefeitura de Jundiaí nas eleições do próximo ano.

“Venho muito satisfeito para o PPS, partido que tem uma história política coerente e uma postura consistente de defesa dos valores republicanos fundamentais”, disse o ex-deputado estadual.

Entre os motivos citados que enumerou para sua filiação ao PPS, Menuchi destacou a linha política do partido, que tem, entre outros pontos fortes, a defesa da ética na política e a luta pelo desenvolvimento e a justiça social.

Menuchi mostrou decisão em disputar a prefeitura. “Quero vir para a batalha, com disposição de lutar pela minha eleição.” A mesma confiança foi demonstrada pelo presidente do PPS local, César Tayar.

“Desde que assumimos o partido, nosso compromisso é fazer do PPS uma referência política em Jundiaí. Na eleição do ano que vem, nossa perspectiva é ter uma boa atuação. É um desafio para nós e, com a vinda de Mauro Menuchi, temos uma excelente perspectiva de vencer. Ao mesmo tempo, trabalhamos com a possibilidade de formar uma chapa forte para o Legislativo municipal. Trabalhamos com a hipótese de eleger de dois a três vereadores”, disse Tayar.

Além de Tayar, estiveram presentes os membros do diretório municipal Antônio de Pádua Pacheco, vice-presidente do PPS de Jundiaí, e o ex-vereador por três mandatos Eder Guglieumin.

David Zaia defende urgência na reforma política e regras claras

O deputado estadual David Zaia (PPS) defendeu no plenário da Assembléia, nesta quarta-feira, 28/3, providências urgentes do Congresso Nacional para debater e aprovar a reforma política.

Zaia, que também preside o PPS no Estado de São Paulo, referiu-se à decisão tomada na terça-feira, 27/3, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo a qual os mandatos obtidos nas eleições pertencem aos partidos políticos e não aos candidatos.

“De certo modo, o TSE respondeu a uma questão colocada pela sociedade sobre a fidelidade partidária”, disse David Zaia.

O deputado ressaltou que, independentemente do mérito da decisão, se positiva ou não, ela demonstra “as lacunas existentes na lei eleitoral e partidária”. Ele estabeleceu um paralelo com as últimas eleições, quando os candidatos disputaram os votos do eleitorado sob determinadas regras, que seriam mudadas depois e alteradas novamente pela Justiça.

A cláusula de barreira, que estabelecia restrições aos partidos que não obtivessem o coeficiente de 5% dos votos nas eleições federais, provocou um movimento dos partidos em torno de fusões, como aconteceu com o PPS, que chegou a formalizar a sua união com outros dois partidos, constituindo a Mobilização Democrática (MD). Em seguida, a cláusula de barreira foi derrubada e os partidos desfizeram a fusão.

Todas essas indefinições, segundo o deputado, justificam a necessidade urgente da reforma política para definir regras eleitorais e partidárias claras, que possam esclarecer a população e reduzir os gastos das campanhas políticas.

Zaia disse que o PPS apresentou diversas sugestões de mudança, como o financiamento público de campanha e o voto em listas partidárias, nas quais a população votaria não apenas nos candidatos, mas nas propostas de seus partidos políticos.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Gondim participa de manifestação contra aterro sanitário

O deputado estadual Luís Carlos Gondim (PPS) acredita que o manifesto parlamentar que acontece hoje, quarta-feira (28/03), no Plenário “José Bonifácio”, da Assembléia Legislativa, das 14h30 às 17h, deve alcançar o objetivo, ou seja, começar a barrar a instalação do aterro sanitário da Queiroz Galvão na cidade de Mogi das Cruzes.

Além de Gondim, o ato reúne também os deputados Marco Aurélio Bertaiolli e Estevam Galvão (PFL), José Candido (PT) e o prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (PSDB).

O presidente da Assembléia, deputado Vaz de Lima, que deve participar da mobilização, convidou o secretário do Meio Ambiente do Estado, Francisco Graziano, para acompanhar o protesto.

A meta dos parlamentares do Alto Tietê e do prefeito mogiano é usar a manifestação para aumentar a pressão sobre o Poder Judiciário e agilizar a revisão da medida liminar que garantiu à construtora o direito de ter o pedido de licenciamento do aterro avaliado pelos órgãos licenciadores da Secretaria do Meio Ambiente.

Cultura

Gondim esteve na tarde desta terça-feira (27/03) com o secretário de Cultura do Estado, João Sayad. Em visita de cortesia, o deputado manifestou sua admiração pelo chefe da Pasta, além de lembrar que eventos tradicionais como a Festa do Divino, em Mogi das Cruzes, e eventos em regiões como o Vale do Paraíba, carecem de apoio do Estado para que sejam mantidas.

Vitor Sapienza percorre o Interior

O deputado estadual Vitor Sapienza (PPS) retomou os seus contatos com a população do interior paulista. Ele visitou as cidades de São José do Rio Preto, Orindiuva, Palestina (Duplo Céu) e esteve presente nas comemorações do aniversário da cidade de Nova Granada.

Ao mesmo tempo em que agradeceu o apoio recebido nas últimas eleições, Sapienza ouviu reivindicações de lideranças políticas, comunitárias e religiosas, estreitando os laços com a população e, ao mesmo tempo, obtendo informações que ajudam no tabalho parlamentar.

O roteiro para as próximas viagens está sendo preparado. Nele devem constar cidades do Vale do Paraíba e da região serrana próxima a Campos do Jordão.

terça-feira, 27 de março de 2007

PPS de Taubaté promove Conferência Caio Prado Jr.

A Câmara Municipal de Taubaté recebeu nesta segunda-feira, 26 de março, o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, para fazer a abertura da Conferência Caio Prado Júnior no município.

Freire concedeu entrevistas à TV Câmara (foto), à TV Cidade e a diversos jornais e rádios da região, além de ministrar uma palestra sobre os caminhos da "esquerda democrática".

Em sua explanação, fez uma contextualização histórica para tratar da origem da esquerda, arriscou 'previsões' dos caminhos que ela poderá tomar e teceu críticas ao PT e ao Governo Lula, que, segundo ele, "é um governo de direita" por dar continuidade à política econômica neoliberal do governo FHC.

Depois de sua palestra, Freire abriu a palavra aos componentes da mesa, entre eles a vereadora Professora Pollyana Gama (PPS), que fez um comparativo entre a esquerda e a participação feminina na política (na foto, entre Freire e o presidente do PPS Taubaté, Urbano Patto).

Ao fim, Roberto Freire respondeu perguntas sobre assuntos que foram da transposição do Rio São Francisco até apreciações do panorama político internacional, passando por questões referentes ao Poder Local, à Educação, à Ciência e Tecnologia, à Economia e ao desemprego.

O evento contou com a presença de líderes de vários partidos de Taubaté e da região, como Ortiz Júnior, presidente do PSDB; Salvador Soares, presidente do PT; Jacyr Cunha presidente do PMDB, Mário Ortiz, da Executiva do PFL; Otávio Lobato, do PV, representando o Deputado Estadual Padre Affonso Lobato; dos vereadores Henrique Nunes e Professora Pollyana, do PPS; Fátima Andrade , do PT; Ângelo Filipini, do PSDB; Ricardo Piorino, vereador do PPS em Pindamonhangaba; o prefeito João Ribeiro, também do PPS de Pindamonhangaba; e Monclaro Cesar Jr, representando o Prefeito de Taubaté.

Participaram também dirigentes do PPS de Taubaté, São Luís do Paraitinga, Pindamonhangaba e São José dos Campos, além de Edvaldo Húngaro, vereador de Itatiba e membro da Executiva Estadual do PPS, representando o presidente estadual do PPS e Deputado Estadual David Zaia.

O evento foi conduzido pelo presidente do PPS de Taubaté, o arquiteto Urbano Patto, que garantiu a continuidade da discussão com a realização de outras palestras e debates, e a participação do município na Conferência Caio Prado Jr, a ser realizada no dia 29 de julho, em Brasília.

Conferência será marco da esquerda, diz Arnaldo Jardim

O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) afirmou que a esquerda brasileira não tem sido capaz de apresentar uma visão alternativa ao projeto que está sendo adotado pelo governo federal. Segundo ele, a Conferência Caio Prado Júnior será um marco na apresentação de uma esquerda contemporânea.

Jardim acredita que a revolução provocada pela informática mudou muitas das concepções defendidas pelos partidos de esquerda em décadas anteriores. “A nova geopolítica internacional e a crise ideológica produzem um quadro inédito e sem comparações com a década de 1970 ou qualquer outra época”.

Confira a entrevista na íntegra (por Taciana Giesel, do portal www.ccpj.org.br):

O que é ser de esquerda hoje no Brasil?
Ter compromisso com a justiça social, entendida como diminuição das desigualdades, no acesso à educação, à cultura, à condições dignas de vida. Ter engajamento numa prática ética desde os comportamentos pontuais até regras/legislação que conformem estas relações. Ampliar os espaços de participação direta da população na definição de políticas públicas. Além disso, afirmar a busca permanente pela evolução científica-tecnológica pelo conhecimento e incorporar definitivamente a questão ambiental.

Atualmente, como o senhor avalia a atuação da política de esquerda?
O desgaste do PT como projeto de esquerda – incapaz de propor uma alteração da política econômica, desenvolvendo políticas assistencialistas e um desastroso plano ético – colocou um grande dilema: “Esquerda é isto?” Não temos sido capazes de apresentar uma visão alternativa e isto causa um grande impasse, apresentar as novas diretrizes de uma esquerda moderna, contemporânea!

Qual seria a diferença entre a esquerda da década de 1970 e a de hoje?
O mundo da informática, as nossas relações de trabalho, a nova geopolítica internacional, a crise ideológica produzem um quadro inédito, sem comparações com a década de 1970 ou qualquer outra época. Em 70 era um projeto de poder do qual devemos resgatar a irreverência, a ousadia comportamental como valores importantes.

Como é possível resgatar a política de esquerda no Brasil?
Restabelecer vínculos com os movimentos sociais, auscultar a imensa diversidade cultural e submeter a ação institucional às novas questões como a ambiental e de relação de consumo.

A CCPJ tem o objetivo de resgatar a política de esquerda. Que frutos esta conferência pode trazer para o Brasil?
Estou entusiasmado com a Conferência. Há hoje uma perplexidade geral, especialmente no âmbito partidário. Mas há uma busca de alternativas. A função do nosso partido é menos formular e mais organizar e animar um espaço de reflexão e produção de idéias. Assim, vamos poder fazer isso e será inovador e transformador.

Trajetória do PCB é lembrada por David Zaia

Em homenagem aos 85 anos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o deputado estadual David Zaia falou hoje, terça-feira (27/3), na tribuna da Assembléia, sobre a trajetória do partido que deu origem ao Partido Popular Socialista (PPS).

O parlamentar anunciou a realização da Conferência Caio Prado Junior, organizada pelo PPS. Segundo ele, o processo que levará à realização do evento, previsto para acontecer no dia 29 de julho, em Brasília, já está em andamento, com a preparação de encontros regionais que antecederão a reunião nacional e serão realizados em diversas capitais do país, entre as quais a cidade de São Paulo.

O objetivo é debater um projeto alternativo da esquerda democrática brasileira, para enfrentar as grandes questões nacionais, como a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a democratização do Estado, a educação, ciência e tecnologia, os direitos humanos, a saúde e a cidadania. O encontro discutirá a própria identidade da esquerda brasileira e será aberto a todos os interessados, independentemente de filiação partidária.

O deputado lembrou que o PCB participou das principais campanhas nacionais, como a do “O Petróleo é Nosso”, da luta pela redemocratização do país no Estado Novo de Getúlio Vargas, e contra o regime militar nas décadas de 60 e 70.

“Fundado em 25 de março de 1922, por nove brasileiros, o PCB, apesar de ser obrigado a agir na ilegalidade na maior parte de sua existência, conseguiu se firmar como um partido de massas e, mesmo perseguido, influenciou as principais questões nacionais.”

Aproveitando os dois anos de legalidade pós 2ª Guerra Mundial, e o grande prestígio popular decorrente da sua luta contra o nazifascismo, o partido elegeu, em janeiro de 1947, a segunda maior bancada na Assembléia Legislativa de São Paulo, com 11 deputados. Seu líder era o deputado Milton Cayres de Brito, tendo o deputado Catulo Branco como segundo-secretário da Mesa Diretora.

David Zaia ressaltou a importância do PCB para a organização do movimento sindical brasileiro, no qual foi hegemônico até o golpe militar de 1964. O partido criou a primeira central sindical do país, a CGT, e contribuiu para mobilizar os trabalhadores rurais, organizados pela Confederação dos Trabalhadores Agrícolas (Contag), no início dos anos 60.

Para Zaia, com a crise do chamado socialismo real, o PCB soube enfrentar mais um desafio. Mudou sua linha de atuação e também a sua denominação, passando a chamar-se Partido Popular Socialista, a partir do congresso realizado em 1992.

“Como PPS, o partido está decidido a enfrentar as principais questões nacionais e definir um novo projeto de atuação da esquerda democrática na solução dos grandes problemas nacionais, com o apoio de todos os que estão identificados com essa linha de atuação.”

Dessa forma, o PPS está convocando a Conferência Nacional Caio Prado Júnior e colocou a disposição dos interessados o site www.conferenciacaiopradojr.org.br para apresentação de propostas e informes sobre a organização do evento.

Jardim quer subcomissão para acompanhar aplicação da Cide

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) está propondo a criação de uma subcomissão, no âmbito da Comissão de Viação e Transportes da Câmara, para analisar permanentemente a aplicação dos recursos arrecadados pela Cide (Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico), o chamado imposto dos combustíveis.

Segundo Jardim, a tarefa da subcomissão será a de acompanhar a destinação dos recursos da Cide, uma vez que pairam dúvidas sobre se o montante arrecadado com o imposto vem sendo mesmo destinado à melhoria do setor de transportes. “É preciso garantir a justa aplicação da Cide, de acordo com aquilo que foi compromissado com a população brasileira quando da sua criação”, disse o deputado.

Ele também já pediu informações ao ministro da Fazenda (Guido Mantega) e do Planejamento (Paulo Bernardo) sobre o montante volume de recursos arrecadados pela Cide entre 2005 e 2006, assim como a estimativa para este ano.

“Paralelo a confirmação destas informações por parte dos ministros da Fazenda e do Planejamento, queremos saber o montante da Cide repassado ao Ministério dos Transportes e de que forma esses recursos foram aplicados pela Pasta”, frisou Jardim, ao reafirmar que irá atuar para que a contribuição não sofra desvio de finalidade como ocorreu com a CPMF, o imposto do cheque, que originalmente foi criado para atender à área da saúde.

A proposta de criação da subcomissão ainda está sendo analisada pela Comissão de Viação e Transportes.

São Paulo: cidade-luz

Paris, a "cidade-luz", tem 150 mil pontos de iluminação pública. São Paulo, com sua rede de 17 mil km de extensão, possui 530 mil pontos - o maior acervo do mundo.

De abril a dezembro, a previsão do secretário municipal de Serviços, o deputado federal licenciado Dimas Ramalho (PPS), é instalar uma Paris em São Paulo.

É o maior projeto de iluminação pública da história paulistana. Em nove meses deverão ser renovados 150 mil pontos de luz. O cronograma estipula a remodelação de pelo menos 15 mil pontos por mês, mas pode ser ampliado dependendo da demanda e dos serviços executados.

O programa consiste na instalação de novos equipamentos no parque de iluminação pública da Cidade. Prevê a substituição das lâmpadas de vapor de mercúrio por unidades de vapor de sódio (amarelas), que possuem maior vida útil, iluminam mais e geram economia no consumo de energia elétrica de até 30%.

Essa parceria entre a Prefeitura de São Paulo, a Eletrobrás e a AES Eletropaulo vai proporcionar mais segurança aos paulistanos e significativa economia aos cofres públicos municipais.

Dimas Ramalho também coordena o programa de ampliação, que prevê a instalação de 22 mil novos pontos de luz na Cidade. Foram instalados 7 mil novas unidades de luz em 2006. Em 2007, devem ser instalados 15 mil novos pontos de luz na periferia de São Paulo.

Magrão defende veto à "emenda 3"

O deputado federal Cláudio Magrão (PPS-SP) voltou a defender a manutenção do veto do presidente Lula à emenda 3 da Super Receita em encontro, nesta terça-feira, em Brasília, entre parlamentares e sindicalistas para discutir estratégias de mobilização para pressionar a mudança no texto do projeto aprovado pelo Congresso Nacional.

Para Magrão, que é sindicalista do setor metalúrgico, a emenda limita a fiscalização do Ministério do Trabalho ao retirar dos auditores fiscais o poder de reconhecer vínculos empregatícios. “A manutenção da emenda tal como foi aprovada só beneficia os maus empresários”, disse o parlamentar, ao lembrar que as leis criadas para proteger os trabalhadores sempre são alvo de pressão por parte dos patrões.

Além de considerar a emenda “ilegal e inconstitucional”, Magrão alertou que se o veto do presidente for derrubado pelo Congresso Nacional a fiscalização no setor rural vai ficar comprometida, especialmente na constatação de casos de trabalho escravo que, segundo ele, requer intervenção rápida dos fiscais para coibir a ilegalidade.

No encontro, Magrão defendeu a atual forma de atuação dos fiscais do trabalho e discordou do texto da emenda que dá poderes a Justiça do Trabalho de determinar, depois de ajuizado um processo, se existe o vínculo trabalhista. “Isso é muito demorado e pode se revelar ineficiente para a erradicação do trabalho escravo no país”, disse o parlamentar.

Alex Manente quer investimentos em Educação

O deputado estadual Alex Manente (PPS) esteve reunido nesta quarta-feira (21/03) com a Secretária da Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, para discutir melhorias para as escolas estaduais do município de São Bernardo. O objetivo de Manente é garantir investimentos para a Educação no município, atendendo às reivindicações dos estudantes, professores e pais de alunos.

Na reunião, o deputado Alex Manente fez um relato à Secretária da Educação sobre as preocupações da comunidade com as condições das escolas estaduais de São Bernardo e com o sistema de progressão continuada.

A secretária Maria Lúcia Vasconcelos confirmou as mudanças no sistema de aprovação automática do aluno. Atualmente, pelo sistema de progressão continuada, o aluno da rede estadual é avaliado a cada quatro anos. A secretária pretende reduzir esse ciclo de avaliação para dois anos.

A secretária Maria Lúcia Vasconcelos elogiou a preocupação do deputado Alex Manente com a educação e se mostrou interessada com o trabalho desenvolvido pelo parlamentar para integrar a comunidade na busca de soluções para os problemas da Educação. ”Uma maior integração vai possibilitar os entendimentos para sanar as dificuldades reais”, disse a secretária.

Conheça os cinco deputados do PPS/SP

A Assembléia Legislativa de São Paulo iniciou no dia 15 de março as atividades da nova Legislatura (2007/2011), com a posse de seus 94 deputados.

A bancada do PPS é composta por cinco deputados estaduais, tendo como líder o deputado Roberto Morais.

Os demais deputados são David Zaia, presidente estadual do PPS, Alex Manente, Luiz Carlos Gondim e Vitor Sapienza. Leia mais.

Jardim coordenará GT da regulação do setor energético

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) foi designado pelo presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, José Germano (PP-SP), coordenador do grupo de trabalho que vai analisar a regulamentação das agências de serviços públicos do setor energético brasileiro.

Segundo Jardim, a missão do grupo é “passar um pente fino” na ANP (Agência Nacional de Petróleo) no DNPM (Departamento Nacional de Pesquisas) e na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “Vamos verificar a situação e propor ajuste no que diz respeito a competência destes órgãos”, disse o deputado.

Ele explica que o objetivo do grupo de trabalho é contribuir para a “estabilidade e o fortalecimento de marcos regulatórios” do setor energético para possibilitar a implementação de políticas públicas de médio e longo prazos. De acordo com Jardim, a proposta é dotar as agências de mecanismos jurídicos para garantir investimentos privados para este segmento.

O parlamentar paulista afirma que os marcos regulatórios das agências são fundamentais para aplicação de recursos, desenvolvimento de projetos e o incremento da atividade de exploração e concessão dos serviços públicos, não só no setor energético, como também no de saneamento, telefonia e transportes.

“As agências precisam ter uma forma de atuar muito bem determinada para que seja garantida à sua autonomia política, porque não são instrumentos de governos, mas de estado”, afirmou Jardim, que defende um quadro mais estável e definitivo para estes órgãos, a fim de que também se garanta autonomia técnica aos quadros de funcionários.

Emenda

Preocupado com autonomia financeira das agências, Jardim apresentou emenda à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para impedir o contingenciamento de recursos por parte do governo federal. “É preciso acabar com o contingenciamento porque o Executivo utiliza-se deste expediente de controlar os repasses para exercer pressão política sobre as agências”, disse Jardim.

Regulamentação da Lei de Resíduos Sólidos

O presidente da Cetesb, Fernando Rei, garantiu que a regulamentação da Lei Estadual de Resíduos Sólidos deverá ser feita ainda no primeiro semestre.

O anúncio aconteceu durante reunião comemorativa do 1º ano de Aprovação da Lei 12.300/06, realizada na Assembléia Legislativa, no dia 19 de março.

O evento organizado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (PPS) e o deputado estadual Rodolfo Costa e Silva (PSDB) reuniu representantes de entidades que participaram da elaboração da lei, além dos deputados estaduais Roberto Morais e Alex Manente, ambos do PPS. Leia mais.

Encontro reúne representantes de 32 cidades

O 5º Encontro Regional de Vereadores reuniu cerca de 200 representantes de 32 municípios do Estado de São Paulo.

O evento aconteceu na Câmara de Vereadores de Piracicaba, no dia 10 de março, e contou com a presença do Secretário Estadual da Habitação, Lair Krahenbuhl.

O deputado Roberto Morais mostrou entusiasmo com o sucesso do evento e afirmou que “destes encontros nasceram as mais produtivas e efetivas relações políticas estabelecidas nos últimos oito anos de mandato na Assembléia Legislativa”. Leia mais.

Frente de preservação da Represa Billings

A primeira Frente Parlamentar instituída pela nova legislatura da Assembléia Legislativa vai discutir a criação de uma lei em defesa da represa Billings, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo. A iniciativa é do deputado estadual Alex Manente (PPS) , cuja base de atuação é o ABC, região constituída de áreas de mananciais.

O objetivo da Frente Parlamentar é definir uma política de uso e ocupação do solo da região da Billings, em virtude da invasão dos mananciais e do conseqüente crescimento desordenado da região.

Pretende-se fomentar movimentos ecológicos pró-Billings envolvendo a sociedade civil organizada e estimular projetos que priorizem o lazer na represa, bem como o uso sustentável da água oriunda do ecossistema Billings.

As discussões vão envolver os poderes Executivo e Legislativo, Ministério Público, secretarias de Meio Ambiente e de Energia, empresas públicas e autarquias envolvidas na questão ambiental, Sub-Comitê da Bacia da Billings, organizações não-governamentais e lideranças comunitárias.

Segundo o deputado estadual Alex Manente, coordenador da Frente Parlamentar da Billings, “num momento em que se discute o aquecimento global, torna-se imprescindível conter o avanço de núcleos habitacionais, com uma ação integrada em defesa do meio ambiente, para se evitar prejuízos incalculáveis ao ecossistema Billings”.

Veja as inserções do PPS no rádio e TV

Clique aqui e assista o programa nacional, com 10 minutos de duração, e quatro peças publicitárias de 30 segundos. Duas com o presidente nacional Roberto Freire, tratando da Conferência "Caio Prado Júnior" e do desenvolvimento econômico; uma com o ator e vereador carioca Stepan Nercessian, pela mobilização contra a violência; e uma com a juíza Denise Frossard, falando de moradia e justiça social.

Veja também: http://www.conferenciacaiopradojr.org.br/

domingo, 18 de março de 2007

Entrevista: Roberto Freire

“O PT fraudou o novo projeto de esquerda”

Os partidos políticos estão sofrendo de uma febre. A febre da "renovação". O fenômeno atinge as principais legendas brasileiras: daquela que é condenada ao posto de maior representante da direita, o PFL, à que insiste em cravar-se como "autêntica" representante da esquerda, o PPS.

Direita ou esquerda, o fato é que os partidos políticos brasileiros – inclusive o PT – estão entendendo a necessidade de revisar seus programas e suas agendas.

Para o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, dois pontos, em especial, explicam essa releitura: a chegada do PT ao governo e o encerramento de ciclos pelo qual passa o Brasil.

Na entrevista a seguir, o pós-comunista trata sobre o tema e defende a definição de um projeto de esquerda para o Brasil. O tema será pauta da conferência Caio Prado Jr., a ser realizada em julho e que reunirá além de outros dirigentes de partidos políticos, intelectuais interessados em construir um programa de esquerda que o PT "fraudou", na interpretação de Freire, depois que assumiu o poder.

NOVA ESQUERDA

"Nós temos que ter uma esquerda que responda aos desafios do mundo atual. Com respostas efetivas. Não com uma esquerda que pensa que vai enfrentar essa realidade com concepções do passado. Essa corre o risco de se transformar em um movimento reacionário. Esse é um movimento no mundo e vem já de há algum tempo. Para a história nada. Apenas um pé de página."

"Mas desde o fim da experiência do socialismo real, quando se extinguiu a chamada Guerra Fria, com a vitória do capitalismo, desde ali, essa experiência de socialismo real entrou num processo de profunda crise. Em alguns lugares as esquerdas buscaram entender esse processo e houve uma adaptação. Uma adequação de algo que chamo de ajornamento. O PPS é fruto de uma discussão dessa."

NO BRASIL

"O que é que é esse processo no Brasil? Aqui houve alguns movimentos: o que o PCB fez e o PPS é fruto disso. O movimento de uma esquerda peemedebista e uma esquerda democrática que estava no PMDB e que se transformou na social-democracia, com o PSDB. Mas aqui aconteceu um fato interessante: se teve um partido de esquerda muito forte, que cresceu muito, e que se tornou tão dominante que interditou o debate. Como o debate era interno, nunca chegava a um bom termo, porque as várias tendências do PT se contradiziam, se digladiavam, e não decidiam."

"Então o PT nunca chegou a uma definição do que significa um projeto de uma esquerda para o Brasil, feito pelo PT. E essa incapacidade, eu diria até que justificada, porque com ela o PT só crescia, impediu o debate. E quem o fizesse era pelo PT desqualificado. O PSDB sofreu por conta disso e foi desqualificado como sendo um movimento democrático de esquerda. O PPS só não foi totalmente desqualificado pela sua história. Mas nos chamaram de neoliberais porque não nos submetíamos a essa hegemonia de achar que qualquer reforma do Estado era neoliberalismo."

PT NA DIREITA

"Esse debate de uma esquerda no Brasil aflorou com o PT no governo. Porque o PT fraudou qualquer projeto de esquerda porque assumiu um programa de governo que não era o seu. Que era desqualificado pelo PT quando aplicado pelo PSDB. Não há governo mais conservador do que o do PT. É um governo de direita."

"A realidade da chamada esquerda na América Latina também é algo que está exigindo uma boa definição do papel da esquerda. O Chile busca respostas, há algum tempo, com a Concertação e tem até obtido êxito. O Uruguai vem agora. O Brasil está aí com o PT. E qual é a resposta? Tem-se uma economia que dá ganhos absurdos aos ricos, ao setor financeiro e à elite brasileira, e esmolas aos pobres. Tem-se um desenvolvimento brasileiro medíocre, dois e pouco por cento há 20 anos. Claro que não é só da política do PT. Mas o PT deu continuidade. Então essa realidade do mundo e do Brasil está colocando a necessidade de a esquerda fazer suas revisões."

ANTIGOS CICLOS

"Uma análise importante de conjuntura é que estamos encerrando ciclos. Primeiro, o econômico. Esse modelo de economia neoliberal. Esse processo colocou na ordem do dia a retirada do Estado da economia e a vitória extremada do liberalismo econômico: o neoliberalismo. É o Estado mínimo."

"Um outro ciclo que também se encerrou é o político. Uma crise partidária nunca vista na história do País: a desmoralização dos partidos e da política. E isso teve a ver com o primeiro governo Lula: os escândalos, mensalão, relacionamento promíscuo com o Congresso. Mas isso também é a demonstração do esgotamento de todo um processo político que vem desde o fim da ditadura (85). Todos os partidos passaram pelo governo. Por último, o PT. Essas realidades implicam nos partidos discutirem rumos."

OPOSIÇÃO

"Colocamos na esquerda o PSDB. Mesmo que se tenha aí vozes que se identificam com essa política, até porque são representantes da direita nacional. São contradições brasileiras. Até um dia desses o PFL e o PSDB tinham abdicado de fazer oposição ao governo Lula! Estão blindando Meirelles e a equipe econômica como blindaram Palocci e até mais do que blindaram Malan. Isso não é oposição. Quem faz oposição a essa política econômica somos nós (do PPS) e setores de extrema esquerda. A esquerda representada pelo PSB e PCdoB pode estar tentando um certo distanciamento. Uma certa independência. Mas em nível nacional sempre foram satélites do PT."

INTERLOCUTORES

"Vamos buscar interlocução com a sociedade. Até porque há um dado importante: muitos intelectuais de esquerda estão começando a discutir isso porque se sentem fraudados com o PT no governo. Intelectuais do PT, inclusive. Ou ex-PT. E isso está tendo reflexo. O próprio PSDB, por exemplo, tem setores que querem fazer um congresso. Surgiu um nome chamado ‘refundação’. Cada um no seu campo. Mas aí vem uma coisa que explica além das mudanças que se operam no mundo: a necessidade desse repensar, desse aggiornamento, dessa revisão."

A CONFERÊNCIA

"Vamos ter a Conferência Caio Prado Júnior (em julho), uma homenagem a esse grande intelectual marxista do PCB. Será uma conferência para discutir qual o projeto de esquerda para o Brasil. De forma muito concreta. Inclusive abrindo um debate teórico sobre questões como o desenvolvimento sustentável, o problema do meio ambiente, a questão urbana..."

"Essa conferência não será apenas para militantes e filiados do PPS. Queremos que ela integre lideranças de outros partidos ou sem partidos. Já temos confirmadas as participações de José Aníbal (PSDB), Luiza Erundina (PSB), Fernando Gabeira (PV) e Gustavo Fruet (PSDB). De Pernambuco, vamos conversar com Jarbas Vasconcelos, José Arlindo Soares, Cláudio Marinho... A idéia é que essas personalidades participem, inclusive como delegados, votando nas teses, mesmo não sendo filiados."

(Publicado no Jornal do Commercio de Pernambuco, 18/3/2007)

quinta-feira, 15 de março de 2007

Quem são os Deputados Estaduais do PPS/SP

Veja no blog e no site do PPS-SAMPA as entrevistas com os deputados estaduais mais votados na Capital, pela ordem: Vitor Sapienza (com 22.653 votos paulistanos de um total de 64.918 votos); David Zaia (9.422 votos de 54.799); e Alex Manente (5.686 votos de 60.571). Veja também a entrevista do deputado federal Arnaldo Jardim (35.552 votos no município de São Paulo, de um total de 187.427 votos no Estado).

Lembrando que a posse dos deputados estaduais paulistas acontece nesta quinta-feira, 15 de março. O PPS elegeu cinco deputados: Roberto Morais, Luis Carlos Gondim, Vitor Sapienza, Alex Manente e David Zaia.

Deputado David Zaia

“O PPS vem demonstrando a dinâmica de um partido que pretende consolidar uma posição de destaque na esquerda estadual e nacional”.
Presidente estadual do PPS/SP, David Zaia divide seu tempo entre o mandato de deputado na Assembléia Legislativa e o trabalho de organização do partido nos municípios paulistas.

Veja abaixo algumas declarações de David Zaia:

O PPS na Capital
Entre os grandes avanços do PPS em São Paulo nestes últimos anos, destaco o diretório da Capital, dirigido pelo companheiro Carlos Fernandes, que propiciou maior dinamismo, tanto na parte administrativa quanto na política.

Por isso já é tradição do PPS paulistano lançar chapas próprias e competitivas de candidatos para a Câmara Municipal. Não por acaso, elegemos dois vereadores em 2000 e outros dois em 2004, o que demonstra a consolidação deste trabalho de inserção social do partido. Sem falar das direções zonais, que estão implantadas em toda cidade e são bem atuantes nas suas comunidades. É um trabalho digno de elogio e exemplo para os demais municípios.

O PPS no Estado

Com a nossa direção coletiva à frente do diretório estadual, conseguimos vitórias significativas. Para se ter uma idéia, basta dizer que estamos com o partido organizado em 624 municípios, quase a totalidade do Estado. Nas últimas eleições municipais (2004), tivemos 108 candidatos a prefeito e 125 a vice, além das coligações onde apoiamos candidatos de outros partidos, mas em que mantivemos forte influência nos rumos da campanha e nos planos de governo. Outros 4.354 candidatos do PPS disputaram vaga nas Câmaras Municipais.

Coligações

O PPS tem se colocado de forma transparente no relacionamento com outras agremiações. Creio que a nossa recente aliança com o PSDB, no apoio à candidatura de José Serra, tanto para a Prefeitura quanto para o Governo do Estado, e de Geraldo Alckmin para a Presidência da República, refletiu a vontade soberana do partido, ouvindo as bases e lideranças de cada município. Seguimos apoiando a administração de José Serra, por seu passado administrativo e político, e pela inegável capacidade de conduzir bem o Governo do Estado de São Paulo.

Qual a sua opinião sobre o desempenho do PPS/SP nas urnas, em 2006?

Primeiro eu quero agradecer a todos os eleitores que confiaram a sua representação política aos candidatos do PPS. Depois, tenho que agradecer toda a militância que levou o nome do PPS a todos esses eleitores, e aos nossos candidatos que, eleitos ou não, colaboraram com o excelente desempenho do partido nas urnas.

Elegemos cinco deputados estaduais e dois deputados federais. Mas o que eu tenho a dizer é o que todo militante do PPS sabe: tivemos um resultado dentro do que era esperado, pois planejávamos um crescimento dessa ordem. Nós sabemos que alguns partidos podem apresentar um crescimento significativo em uma eleição, resultado de candidaturas exóticas. Mas, quando olhamos a atuação do PPS, seu amadurecimento político, vemos que o partido tem crescido de forma equilibrada.

Sobre a Assembléia e o seu mandato, quais serão os próximos passos?

Durante a campanha apresentei uma série de preocupações em relação ao emprego e à educação. Agora é trabalhar concretamente nestas questões para elaborar propostas que possam ser tanto projetos de lei, como pauta para a discussão política da atuação do Estado nestes setores. Para isso penso em contar com a colaboração dos companheiros do partido e também de setores organizados da sociedade para a apresentação de demandas e sugestões.

Deputado Vitor Sapienza

“O Governador Serra é um homem competente, trabalhador, honesto e duro, no sentido de administrar a máquina pública com seriedade e honestidade. Será para mim, já no sexto mandato, uma experiência nova.”
Vitor Sapienza é formado em Economia e Ciências Contábeis pela PUC de São Paulo. Em 1962, ingressou na carreira de Agente Fiscal de Rendas do Estado. Foi delegado regional tributário da Grande São Paulo (1971-77 e 1983-86) e conselheiro, presidente e secretário da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (1985-88).

Foi eleito pela primeira vez há 21 anos, em 1986. Presidiu a Assembléia Legislativa de São Paulo no biênio 1993-95. Foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento de 1987 a 1991, governador interino do Estado em 1994 e líder do PPS de 1999 a 2001.

Em 2006, teve 64.918 votos (sendo 22.653 na Capital), tornando-se o deputado estadual eleito do PPS mais votado no município.

Como teve início a sua trajetória política?

Deputado estadual eleito pela primeira vez em 1986, depois de vitoriosa trajetória profissional na Secretaria da Fazenda, tenho uma intensa lista de serviços prestados à sociedade. Nela estão incluídos asilos, creches e orfanatos. Paralelamente desenvolvo intenso trabalho voltado para idosos de todo o Estado, o "Programa Alegria de Viver", que permite que o pessoal da Terceira Idade possa conhecer o litoral paulista.

Paulistano do Bom Retiro, neto de imigrantes italianos, senti desde a infância as dificuldades que, infelizmente ainda perduram na nossa sociedade. As desigualdades sociais de ontem infelizmente são as mesmas, hoje ainda agravadas pela violência e pelas drogas, numa convivência que nos causa pesadelos.

Estudei no Liceu Coração de Jesus e, um dia, ganhei uma bolsa de estudos para um curso de datilografia. Naquele tempo, a datilografia tinha a mesma importância da informática, hoje. Graças a isso, consegui o meu primeiro emprego. Trabalhava durante o dia e estudava à noite. Assim, entrei na faculdade e consegui me formar. Saí da PUC com diploma de Bacharel em Economia e Ciências Contábeis.

Um dia prestei concurso público e entrei como Fiscal de Rendas na Secretaria da Fazenda, e pouco a pouco fui crescendo profissionalmente. Cheguei ao posto mais avançado, o de Delegado Tributário para a Grande São Paulo. Com a ajuda de amigos de todo o Estado, principalmente da Secretaria da Fazenda, fui eleito Deputado Estadual em 1986. Fui reeleito em 1990, 1994, 1998 e 2002.

De 1993 até 1995 fui presidente da Assembléia Legislativa e, na ausência do Governador e do seu Vice, assumi o Governo do Estado. Fui presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e, ao longo da carreira parlamentar, sempre lutei pelos mais necessitados, mantendo uma conduta digna, de modo a não decepcionar os milhares de eleitores que acreditaram em mim.

Além da atividade parlamentar, incentivo a prática esportiva para adultos e crianças, enquanto contribuo também para a construção e manutenção de campos de futebol na periferia. Graças a esse trabalho, centenas de jovens são iniciados na prática esportiva, ficando distantes das drogas e, em alguns casos, tendo oportunidade de tentar sonhos mais altos no futebol profissional.

O Sr. estava afastado da Assembléia quando concorreu à eleição de 2006. O que aconteceu?

Pouco antes da eleição de 2002, fui surpreendido com acusação de estar comprando votos por oferecer cursos gratuitos de informática. Fui ao Tribunal Regional Eleitoral e apresentei testemunhas e provas. Fui absolvido por seis a zero. Depois, o nosso advogado cometeu um erro que estávamos lutando para corrigir. Ele não acompanhou o processo e, sem saber que o Promotor havia recorrido da sentença, o julgamento foi à revelia, isto é, sem defesa. Tivemos direito a novos recursos e esperamos que a Justiça fosse feita.

Apesar das dificuldades, meus eleitores entenderam a situação e continuaram acreditando na seriedade do nosso trabalho.

A ONG “Voto Consciente”, por exemplo, classificou-me como um dos mais atuantes deputados paulistas, com destaque para a atuação e freqüência no Parlamento. Essa postura foi alvo de nota no Jornal "O Estado de São Paulo". Até recentemente, fui o Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

Como funcionam esses cursos de informática e datilografia?


Nos anos 90, depois de formar 2.500 jovens em Datilografia, criamos um curso gratuito de Informática. Usamos a experiência adquirida nas unidades móveis – dois ônibus adaptados para sala de aula, que permaneciam na periferia, com instrutores ensinando datilografia. Quando ocorreu a falta de interesse por essa modalidade de ensino, criamos a primeira unidade destinada ao ensino da informática.

Sempre contando com a ajuda de amigos e a parceria de instituições filantrópicas, o curso formou, até 2006, mais de 35 mil pessoas, sem um único centavo do governo.

Que projetos o Sr. destaca na sua atuação parlamentar?

No trabalho parlamentar, sou autor de várias leis e projetos de lei destinados a aprimorar a administração pública e levar benefícios para a sociedade. Um exemplo é a lei que destina às Santas Casas de Misericórdia, recursos arrecadados pelos cartórios e que eram repassados a uma entidade particular. Isso corresponde, anualmente, a cerca de R$ 10 milhões.

Também merecem destaque a lei que reduz o ICMS na comercialização de veículos usados; lei que cria mecanismos de compensação financeira para os municípios; lei que regulariza a documentação para aposentadoria de trabalhadores rurais; lei que autoriza a contratação de recursos externos para o programa de saneamento na bacia do Guarapiranga e para o programa de Microbacias hidrográficas.

Sou autor de projeto para isentar os municípios do pagamento de ICMS sobre iluminação pública; projeto que estipula o controle de estabelecimentos que comercializam ouro, jóias e me tais preciosos; projeto para a redução de ICMS em refeições coletivas; projeto que dá incentivos fiscais às empresas que contratarem jovens carentes; projeto para que órgãos públicos concedam estágio a estudantes universitários.

Também na Saúde Pública o Sr. tem vários projetos. Comente alguns.

Na área de saúde, sou autor de várias iniciativas, sempre destinadas a melhorar o atendimento à população carente. Dentre essas iniciativas estão a lei que obriga as instituições a promover o exame do pezinho, para detectar doenças nos bebês; a que detecta a surdez prematura; a que exige a instalação de desfibrilador nos ambientes que abrigam grande número de pessoas (destaque-se que a lei é anterior à morte do atleta Serginho, do São Caetano).

Outra iniciativa minha é o projeto voltado para a implantação do método “mãe-canguru”, destinado a aumentar as chances de sobrevivência de bebês prematuros. Também pretendemos que seja obrigatória a doação de cordão umbilical em todos os partos efetuados em maternidades da rede oficial. Esse material pode ser usado nos estudos com células-tronco; defendemos a obrigatoriedade do exame para detecção da surdez em bebês nascidos em hospitais e maternidades públicas; a criação de um calendário de vacinação contra a varíola; além do projeto que prevê a realização de exame sorológico gratuito de pré-natal para diagnóstico do vírus da AIDS, hepatites B e C, leucemia, linfoma e alterações neurológicas, em todas as gestantes com histórico clínico que indique possibilidade de contaminação.

Outra preocupação minha diz respeito ao uso indiscriminado de anabolizantes, produto vendido em academias, cujo uso sem controle pode provocar danos irreversíveis nos usuários.

O que é o Programa "Alegria de Viver"?

Idosos de todas as regiões do Estado continuam procurando informações sobre o “Programa Alegria de Viver”, desenvolvido por nós há uma década e destinado a propiciar lazer ao pessoal da Terceira Idade.

Graças a esse trabalho, os idosos permanecem quatro dias no Lar Dona Pina, situado no Guarujá. Eles têm à disposição quartos com banheiro privativo, cozinha industrial onde fazem a própria comida, salão de jogos e ampla área de lazer, distante apenas cinqüenta metros da areia.

Milhares de idosos já participaram do Programa. Este 2006, devido ao período eleitoral, as inscrições foram suspensas e o imóvel passou por manutenção. Mas novas turmas já estão sendo agendadas.

Esse trabalho é uma prova de reconhecimento pelo que esses idosos fizeram e que, agora, têm a oportunidade de visitar uma das praias mais tranqüilas do Guarujá. O nome Dona Pina é uma homenagem à minha mãe, filha de imigrantes que muito trabalhou para educar os filhos, enfatizando sempre a necessidade de respeitar os idosos.

O PPS participou ativamente da coligação "Compromisso por São Paulo". Como o Sr. avalia o seu trabalho na Assembléia Legislativa, com o governador José Serra?

Eu tenho grandes esperanças, mesmo porque eu tive uma grande oportunidade, 25 anos atrás, de conviver com o José Serra. Na ocasião, ele era Secretário de Planejamento, quanto era um dos dirigentes da Secretaria da Fazenda. Serra é um homem competente, trabalhador, honesto e duro, no sentido de administrar a máquina pública com seriedade e honestidade. Será pra mim, já no sexto mandato, uma experiência nova.

Quais as expectativas para este seu sexto mandato?

Eu tenho algumas bandeiras. A primeira é fazer com que exista um teto único para todos os cargos do funcionalismo público estadual. Em segundo lugar, fazer com que, definitivamente, exista um orçamento participativo, e por fim, fazer com que as comissões temáticas da Assembléia passem a funcionar bem, não só pró forma.

Deputado Alex Manente

“O PPS precisa consolidar o seu espaço, de maneira correta, firme. Conseguindo levar para a população a sua ideologia, o seu programa de governo, sua linha de trabalho. Precisamos mostrar que somos um partido histórico, criado a partir do PCB, mas buscando ser contemporâneo.”
Alex Manente nasceu em São Bernardo, é casado e pai de uma filha. Formado em Direito, atua junto às comunidades na conquista de diversas melhorias, seguindo o exemplo do pai, Otavio Manente, que já foi vereador e secretário de Obras daquele município.

Alex Manente concorreu a um cargo eletivo pela primeira vez em 2004, sendo eleito vereador aos 25 anos, com 12.507 votos. O feito entrou para a história da política regional, pois Alex alcançou a marca de vereador mais bem votado de São Bernardo e também do Grande ABC.

Aos 27 anos, a experiência como deputado estadual terá um sabor especial, já que, segundo ele, teve uma campanha sem muitos apoios no meio político. “Não contei com muita estrutura, mas com a confiança da comunidade. Pretendo fazer o máximo, ao ajudar a melhorar a educação estadual, trazer uma perspectiva de futuro para os jovens e o hospital estadual de São Bernardo. Quero aproximar o cidadão do Estado.”

Manente destaca a importância de ter recebido 60.571 votos (sendo 5.686 na Capital). “É um número muito expressivo, pela trajetória curta de dois anos que ainda tenho na política. Por isso, a minha responsabilidade é muito grande e vou dividi-la com a população”, garante.

Deputado Federal Arnaldo Jardim

“Chego com a seguinte disposição: sou um dos 513 parlamentares que vão votar e decidir as leis do País. Preciso estar muito atento, consciencioso e nunca perder a referência com as minhas bases, as pessoas que me elegeram, com as quais tenho compromissos. É isso que vai orientar o meu mandato.”
Arnaldo Jardim, engenheiro civil, 52 anos, casado, pai de 3 filhos. Iniciou sua vida política como líder estudantil, na Escola Politécnica da USP. Foi eleito pela primeira vez deputado estadual em 1986 e já no segundo mandato, em 1991, foi Líder do Governo e do PMDB na Assembléia Legislativa. Em 1992 assumiu a Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo, onde ficou até 1993. Em 94 disputou eleições majoritárias como candidato a Vice-Governador pelo PMDB.

De volta à Assembléia, de 1999 a 2006, o deputado ganhou destaque como relator geral do Fórum São Paulo Século XXI e da CPI dos Combustíveis; e coordenador da Frente Parlamentar pela Habitação, da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável e da Frente Parlamentar pelo Cooperativismo Paulista.

No âmbito partidário, foi Presidente Estadual do PPS (2001/02) e líder da bancada do PPS na Assembléia.

Eleito deputado federal em 2007 com 187.427 votos (sendo 35.552 votos na Capital), Arnaldo Jardim tomou posse em 1º de fevereiro e fala do seu mandato na Câmara em Brasília.

Como o senhor avalia o início do seu mandato como deputado federal?

Brasília é um mundo distinto, com uma dinâmica exigente, faz-se necessário estar sempre presente no plenário para discutir questões que afetam a vida de milhões de brasileiros. Boa parte dos deputados não se conhece, sendo assim existem dois pontos de partida: a questão partidária e as afinidades no âmbito de assuntos de interesse comum. De qualquer forma, chego com a seguinte disposição: sou um dos 513 parlamentares que vão votar e decidir as leis do País. Preciso estar muito atento, consciencioso e nunca perder a referência com as minhas bases, as pessoas que me elegeram, com as quais tenho compromissos. É isso que vai orientar o meu mandato.

Quais foram os primeiros desafios na Câmara?

O primeiro desafio foi à eleição para a Presidência da Casa, quando fui um dos coordenadores da chamada Terceira Via, encabeçada pela candidatura do deputado Gustavo Fruet. Mesmo não tendo viabilidade eleitoral, acredito que tenha sido uma decisão acertada, pois além de incorporar a preocupação permanente de restabelecer o papel da Câmara, dentro dos princípios éticos que regem minha trajetória política, tornei-me mais conhecido entre os pares e demarquei a linha de conduta que pretendo seguir no Congresso.

Depois veio o anúncio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Minha opinião já é pública e notória (clique e confira artigo), mas não me furtei da responsabilidade de apresentar emendas, consultando pessoas e entidades próximas ao mandato, prática que vou manter e aprofundar. Apresentei 23 emendas às diferentes medidas provisórias e projetos de lei, terminei sendo um dos deputados com maior participação. Agora, nos cabe acompanhar a sua tramitação na Câmara.

Como foi a sua estréia na Câmara?

Minha estréia na tribuna da Câmara aconteceu logo na primeira sessão deliberativa, quando me manifestei sobre duas medidas provisórias que foram votadas. Além disso, tenho usado este espaço para levantar questões de ordem, fazer vários pronunciamentos, intervir em debates, além de manifestar-me em nome da liderança do PPS, pois fui escolhido como um dos vice-líderes do partido, fato que muito me orgulhou.

De que Comissões da Câmara o senhor participará?

Integro a Comissão de Minas e Energia, sou suplente na de Viação e Transportes e posso, ainda, integrar a de Assuntos Exteriores. Todos estes assuntos relacionados à nossa atuação, desde a Assembléia paulista, e que devem demandar muitas atividades e posicionamentos em áreas estratégicas para o Brasil, como energia e transportes. Também vou acompanhar de perto as discussões sobre a Lei Geral das Agências e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, além outras questões que balizam a nossa atuação parlamentar.

Como o senhor avalia o papel do PPS na Câmara?

Sinto que a bancada está muito coesa, apesar de enfrentarmos um momento desafiador. Reconduzimos o deputado Fernando Coruja (SC) como líder da bancada, uma proposta apresentada por mim na reunião da bancada. Entretanto, elegemos uma bancada com 22 deputados federais, mas já perdemos cinco, diante da velha atração do Governo Federal. Deputados que partiram para outras siglas para assim estarem “mais confortáveis” para tentar uma reaproximação com o Governo Lula. É lamentável, mas faz parte de uma cultura política que ainda vivenciamos.

Neste sentido, estou muito animado com relação aos resultados da Conferência Política Caio Prado, da qual faço parte da comissão organizadora. Vocês poderão acompanhar este momento histórico de reorganização, redefinição de objetivos e fortalecimento do PPS, através dos meus próximos pronunciamentos, pelos sites do PPS e o meu oficial.

Na Assembléia paulista, o seu trabalho setorial sempre foi marca registrada da sua atuação parlamentar, como se dará sua continuidade?

Algumas das minhas bandeiras serão levadas ao Congresso Nacional, como é o caso da luta por uma maior participação na matriz energética brasileira de fontes alternativas, limpas e renováveis, diante de todo o nosso trabalho em torno dos biocombustíveis.

Além do compromisso com o cooperativismo, onde já integro a Frente Nacional do Cooperativismo (Frencoop). Também não posso deixar de mencionar à habitação, afinal estamos muito entusiasmados com a condução que vem sendo feita pelo Dr. Lair Alberto Soares Krähenbühl à frente da Secretária de Habitação do Governo Serra, uma indicação acertada feita pelo PPS.

Continuarei acompanhando a regulamentação da Política Estadual de Resíduos Sólidos e a de Apoio ao Cooperativismo, fazendo com que estas bandeiras tenham continuidade em Brasília. Assim como, a regulamentação do Teste do Olhinho, algo que já era reivindicado há muito tempo pelas Unimeds, que foi aprovado no final do ano passado.

Além disso, teremos parlamentares amigos nossos, estão na Assembléia de São Paulo, com os quais manteremos contato e que certamente vão ajudar a fazer com que estas bandeiras continuem tremulando também aqui em São Paulo.

Nos últimos meses, o senhor teve duas perdas importantes. Comente.

Neste período tive duas perdas pessoais significativas, pois além de serem pessoas da minha relação pessoal, muito queridas, permitam-me dizer: dois brasileiros que orgulham a todos nós cidadãos que temos compromissos com o Brasil.

Falo da perda de Fernando Gasparian, meu sogro, deputado constituinte, um homem que teve sua vida marcada pela coerência. Foi muito dolorido pra mim, para minha família e todos que aprenderam a respeitá-lo e a conviver com ele.

Outro que nos deixou agora foi o Dr. Chopin Tavares de Lima, que teve um significado muito importante em toda a minha trajetória política, uma pessoa integra e correta, com o qual tive o orgulho de trabalhar na Secretaria do Interior, como chefe de gabinete.

Ambos deixam um legado de respeito e são referências a todos aqueles que acreditam ser possível fazer política com seriedade e dignidade.

segunda-feira, 12 de março de 2007

A posse dos deputados estaduais


Na próxima quinta-feira, 15 de março, começa nova legislatura na Assembléia Legislativa de São Paulo. Tomam posse os 5 deputados estaduais eleitos pelo PPS: David Zaia, Roberto Morais, Vitor Sapienza, Alex Manente e Luis Carlos Gondim.

domingo, 11 de março de 2007

Arquivo de notícias

Veja aqui notícias do PPS/SP em 2003 e 2004.