No trajeto para o litoral, dois comércios se destacam: a venda de banana-ouro e os feixes de caranguejos e siris comercializados pelos caiçaras.
“Quem nunca parou numa dessas barracas, mesmo para pesquisar o preço?”, pergunta o deputado Vitor Sapienza (PPS).
Segundo o parlamentar do PPS, a Ecovias, empresa concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes, “assim como ignora a nossa luta pela instalação de sanitários ao longo da estrada”, está mais preocupada com o comércio de bananas do que com o conforto dos usuários das rodovias e, cumprindo o que está no contrato de concessão, começa a reprimir a venda de bananas naquelas barracas.
O deputado disse que já discutiu o assunto com a deputada Maria Lúcia Prandi (PT) e que ambos resolveram interpelar a Ecovias para que a empresa estude uma solução diferente da simples retirada desse comércio das rodovias: “O objetivo é fazer com que a empresa entenda que a medida irá provocar o desemprego, gerando novas crises familiares”, destaca.
Sapienza ainda chama a atenção para o fato de que muitas dessas famílias estão há algumas décadas vivendo desse comércio, sem afetar a segurança ao longo dessas rodovias.
“Estamos questionando a concessionária: não seria melhor disciplinar o comércio, reservando áreas predeterminadas? Não seria melhor padronizar as barracas e melhorar a fiscalização, em vez de erradicar esse comércio? Não seria melhor predominar a inteligência em vez da truculência? Com a palavra a Ecovias”, questiona.